Fernando Diniz celebra um dos gols do Flu. Em segundo plano, o goleiro Romero.
Para o bem do futebol, deu Fluminense. Seria o fim da picada ver um time que só empatou nos jogos eliminatórios ser o campeão sul-americano. O Boca melhorou, mas não é mais aquele timaço – falta qualidade técnica e gana de vencer. E o Tricolor das Laranjeiras mostrou o futebol mais bonito ao longo da competição.
Keno e John Kennedy foram os nomes da final, mas quem mais merece esse título de campeão da Libertadores é Fernando Diniz. Técnico corajoso e tenaz, que apesar das críticas de sempre, acreditou na forma de jogar que traçou para o time do Flu e tenta implantar na Seleção. Não acho, aliás, que vá conseguir com aquele monte de “cobra criada”, mas essa é outra história.
Agora, responsável pela grande conquista do Fluminense, Diniz vai poder trabalhar com mais tranquilidade. E vai olhar para os críticos com a serenidade dos profissionais felizes.