UM ANO JOGADO NO LIXO

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De La Cruz celebra gol do Uruguai; Marquinhos e Gabriel não entendem. Foto:Ernesto Ryan/Getty Images

Agora em novembro vai fazer um ano que o time do Tite foi eliminado pelos croatas na Copa do Mundo disputada no Catar. E a Seleção parece ter esquecido como se ganha uma partida. O Brasil não ganha mais de ninguém – a Bolívia não pode ser levada em conta.

O time “comandado” atualmente por Fernando Diniz diz que entendeu sua filosofia de jogo, mas não sabe executar o que entendeu. Diniz, aliás, é o técnico que aceitou assumir a Seleção na condição de interino. Em outras palavras, foi avisado de que não ficaria e mesmo assim aceitou. Apostou na desistência do Ancelotti? No cansaço da CBF? Ou simplesmente acreditou que fosse capaz de implantar suas crenças em tempo exíguo e em poucos treinos? Não sei, não conheço a cabeça dele.

O que sei é que Diniz está tímido, especialmente nas convocações. Vem chamando basicamente todos os jogadores que estiveram no Catar e mantém Neymar como o “dono do time” – em campo, no vestiário, no tratamento privilegiado, como se temesse descontentar o camisa 10. Pena, pois estamos ficando para trás.

Em Montevidéu não jogamos nada, perdemos por 2×0 e ficamos na roda, para deleite das arquibancadas. Enquanto isso, os uruguaios do “louco” Bielsa – não tem nada de louco, pelo contrário, sabe bem o que quer – lutavam pela bola e por cada centímetro de campo. Mereceram o resultado e o “olé!”.

Ainda bem que, agora, qualquer um pode disputar a Copa. Tem lugar pra todo mundo. Até pra nós.

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